Religiosos promovem a fé e a esperança no primeiro encontro Jubilar da Arquidiocese de Maceió

Por Mariane Rodrigues | Setor de Comunicação

(Fotos: Carlos Wilker | Pascom Arquidiocesana)

A primeira celebração do Ano Santo 2025 na Arquidiocese de Maceió foi marcada por um encontro de fé, orações, reflexões, religiosidade e esperança. O Jubileu, sob a perspectiva da Vida Religiosa Consagrada, ocorreu no último sábado (8), no Colégio Santa Madalena Sofia, no bairro do Farol, e contou com a presença do arcebispo metropolitano, Dom Beto Breis.

A programação começou por volta das 13h, com uma acolhida aos religiosos e religiosas presentes. Em seguida, o ambiente foi tomado por orações. Posteriormente, houve uma palestra ministrada pela Irmã Jelda Zorzo, da congregação Filhas do Sagrado Coração de Jesus.
Na parte da tarde, houve a apresentação dos carismas e congregações, e o encontro foi finalizado com a Santa Missa, presidida pelo arcebispo de Maceió, Dom Beto Breis.

O metropolita lembra que o dia 8 foi escolhido para a primeira celebração jubilar em alusão ao dia 2 de fevereiro, quando se comemora a Vida Consagrada, data instituída em 1997 pelo Papa São João Paulo II.
“E aqui estamos, neste sábado, dia 8, com a presença bonita de religiosas e religiosos. A própria vida religiosa é um sinal de esperança desde as suas origens, desde os primeiros séculos da Igreja. Junto com a Igreja, já nascem homens e mulheres decididos a se doarem sem reserva, sem divisão, a Cristo e aos irmãos”, explanou o arcebispo.

Para Dom Beto Breis, os religiosos de todas as congregações, de todos os grupos e todos aqueles que dedicam suas vidas ao testemunho da Igreja e do Senhor contribuem para a Arquidiocese como portadores da esperança.

O coordenador da Conferência dos Religiosos do Brasil em Maceió, Irmão Wanderson Nogueira Alves, afirmou que a primeira celebração jubilar da Arquidiocese foi um momento de graça. Cada religioso engajado colaborou para que o evento acontecesse, promovendo orações, bênçãos e uma vivência plena do Jubileu.
“É um momento de graça e de esperança. Que a gente tenha esse momento vivo. É vivenciar nossa vida, nossa fé, nossa esperança de forma rica, através daquilo que a Arquidiocese tem a oferecer e também oferecendo à Arquidiocese um pouco da nossa vida e da nossa contribuição”, afirmou Irmão Wanderson.

Ele se diz honrado e espera que o espírito jubilar se espalhe para toda a Arquidiocese ao longo de 2025.
“Junto com diversos movimentos e pastorais da nossa Arquidiocese, nós nos sentimos muito honrados e felizes. Espero que isso possa se irradiar por toda a Arquidiocese, por todos os movimentos e todos os jubileus que serão celebrados ao longo do ano”, complementou.
Já a Irmã Cristiane dos Santos, da congregação Pobres Filhas da Visitação de Maria, considera que a celebração da Vida Religiosa representou a unidade da Igreja, promoveu reflexões sobre a esperança e conectou as congregações.

“Nós somos mais fortes, e a vida religiosa na nossa Arquidiocese permanece viva. Esse momento reaviva nossos corações. Para nós, irmãs mais jovens, ver irmãs mais experientes aqui, no mesmo espaço e com o mesmo entusiasmo, nos encanta e faz ver um futuro esperançoso”, considerou a Irmã Cristiane.

Irmã Jelda Zorzo palestrou no Jubileu da Vida Religiosa Consagrada. Aos presentes, ela discorreu sobre o papel de cada um como peregrino da esperança – tal qual o tema do Jubileu escolhido pelo Papa Francisco –, sempre em busca da construção da paz.
“Partilhamos fraternalmente em torno do jubileu para a vida consagrada, dentro do grande jubileu da Igreja ao qual o Papa Francisco nos convida. Ele explicita, com o tema da esperança, também a paz: peregrinos da esperança construindo a paz”, comentou Irmã Jelda.
Padre Vicente, da Paróquia Virgem dos Pobres, no Barro Duro, e também pertencente à congregação dos Orionitas, foi um dos presentes no encontro jubilar. Ele externou sua felicidade em participar do momento. Para o sacerdote, a esperança está entrelaçada ao chamado do Senhor, e o religioso é um instrumento de Deus para o mundo.

“Neste tempo de desafios e esperança, que o Papa nos pede para viver, a esperança não decepciona. Se você quiser ser feliz, ser um sinal de esperança, não deixe de ouvir o chamado do Senhor para que possa, como religioso, como consagrado, ser instrumento de Deus, para que o mundo seja mais de Deus e que o ano jubilar seja um ano de graça. Vamos realmente viver este ano jubilar com alegria, porque a esperança não decepciona”, exclamou o Padre Vicente.

O Padre Dehoniano Alípio Luiz, da congregação Sagrado Coração, acompanhou as ações do primeiro encontro jubilar da Arquidiocese de Maceió. Ele pontuou que a esperança é um estilo de vida experimentado por cada religioso e religiosa.
“Nós somos canais, somos iluminados e iluminadores da esperança. A esperança é nosso estilo de vida e, como religiosos, possamos nos encontrar cada vez mais, formando essa luminosidade da esperança do amor de Deus nas pessoas”, finalizou.

*Com informações de Marcos Filipe | Pascom Arquidiocesana.